Parece que o uso esporádico de cannabis recreativa por pessoas com mais de 60 portadores de HIV pode melhorar o desempenho. A pesquisa ainda precisa de mais investigações
Para realizar os estudos, os pesquisadores observaram os dados de 297 idosos durante 10 anos. Participantes que foram divididos em três grupos diferentes:
O primeiro grupo fazia o uso frequente de maconha (várias vezes por semana), o segundo usava de forma ocasional (uma vez por semana ou menos) e o terceiro eram aqueles que nunca utilizaram a cannabis recreativa.
Os resultados mostraram que aqueles que utilizavam a planta de forma esporádica apresentaram o melhor desempenho em cognição global, declínio cognitivo e independência funcional.
O estudo também mostrou que o uso adulto da cannabis ocasional não afetou de forma negativa a cognição dos participantes.
De acordo com a equipe que realizou a pesquisa, a motivação para o estudo estaria na falta de evidências de que a cannabis pode causar o declínio das funções cognitivas da população idosa.
“Não encontramos evidências de que o uso de cannabis influencie o risco de declínio cognitivo ou funcional”, afirmaram os pesquisadores.
Por outro lado, eles pontuaram a necessidade de mais investigações para entender se os canabinoides, moléculas produzidas pela cannabis, podem apresentar um potencial terapêutico no tratamento de neuroinflamação em pacientes com HIV.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Matéria: Cannalize
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