Um pesquisador afiliado à O’Neill School of Public Health da Universidade de Indiana acompanhou as tendências nas admissões de saúde mental em dez estados após a legalização. 

Ele concluiu que a legalização do uso adulto nos estados “levou a uma redução de aproximadamente 37% no total de admissões para tratamento de saúde mental ou cerca de 92 admissões a menos por 10.000 indivíduos em um estado”. Ele também identificou “uma diminuição significativa nas admissões de tratamento financiadas pelo Medicaid”.

Ele concluiu: “Uma vez que um estado tenha uma RML [lei de maconha recreativa], há uma redução clara, imediata e estatisticamente significativa no total de admissões. O efeito se torna mais pronunciado com o passar do tempo.”

O autor do estudo não identificou um motivo específico para essa tendência, mas sugeriu: “Uma possibilidade é que os RMLs aumentem o uso de maconha e isso melhore a saúde mental. … Também existe a possibilidade de que os indivíduos que precisam de tratamento de saúde mental possam substituir ou se automedicar mais prontamente com maconha, pós-RML.

Os dados da pesquisa confirmam que os consumidores de cannabis usam frequentemente a substância para melhorar a ansiedade e a depressão , embora os dados sejam inconsistentes com relação à sua eficácia no tratamento de problemas de saúde mental.

O texto completo do estudo aparece na Health Economics.