Taxado como vilão por conta de suas propriedades psicoativas (leia-se: a possibilidade de deixar a pessoa chapada), o THC é o canabinoide mais injustiçado presente na planta, uma vez que, além de não oferecer qualquer risco à saúde, assim como acontece com o CBD e outros canabinoides presentes na canábis, o THC oferece diversas possibilidades terapêuticas quando utilizado como uma medicina natural contribuindo para o alívio de males do corpo e da mente.
Por isso, não faz nenhum sentido que pacientes e profissionais da saúde sejam impedidos de utilizar a substância como medicina em tratamentos sérios e importantes que vão do combate a dores crônicas ao conforto que pode ser oferecido a pacientes em tratamentos paliativos.
De forma isolada, ou presente em fórmulas full spectrum (aquelas que contam com todos os componentes da planta e que são reconhecidas por poderem gerar o tão benéfico efeito entourage, ou efeito comitiva), o THC pode atuar como um relaxante muscular e anti-inflamatório poderoso, além de apresentar a capacidade de produzir efeitos anticonvulsivos, antidepressivos e anti- hipertensivos, podendo ainda ser utilizado como analgésico e no tratamento para aumentar o apetite. E tudo isso, é importante frisar, sem que seus efeitos psicoativos sejam percebidos pelo paciente.
Por conta de suas capacidades terapêuticas comprovadas, o THC pode oferecer alívio para diversos males do corpo e da mente, podendo ser utilizado em tratamentos para:
– Epilepsia;
– Cuidados paliativos (tratamento de náuseas causadas por quimioterapia ou medicamentos para HIV/AIDS);
– Estimulação do apetite;
– Enxaqueca crônica;
– Depressão;
– Dores crônicas e outros sintomas semelhantes.
Ou seja, condições sérias, que geram bastante dor/desconforto e que muitas vezes não podem ser aplacadas por medicamentos convencionais que, via de regra, costumam vir acompanhados de efeitos colaterais muitas vezes tão ou mais perturbadores do que aquilo a que buscam combater.
Além disso, todas as fórmulas que contam com o THC, mesmo as de THC isolado, devem respeitar limites impostos por lei, que regulam a quantidade do canabinoide presente em cada composto.
No Brasil, a porcentagem permitida é de 0,2% (podendo ultrapassar esse limite apenas em casos muito específicos de tratamentos paliativos que já não respondem mais aos fármacos tradicionais), o que garante a segurança do tratamento e não permite o aparecimento dos temidos efeitos psicoativos.
Entretanto, é bom que se diga, assim como acontece com qualquer tratamento à base de canábis medicinal, os tratamentos que fazem uso de doses mais significativas de THC só são seguros quando indicados e acompanhados por médicos capacitados.
Não é segredo que existem pessoas que, de fato, não devem fazer uso desse tipo de tratamento, como aquelas com alta sensibilidade ao THC ou que tenham pré- disposição a doenças que podem encontrar no uso da substância um gatilho, como a esquizofrenia, por exemplo.
Por isso, antes de iniciar o tratamento, o profissional da saúde responsável pelo paciente deve fazer a correta e completa coleta de todas as informações pertinentes para que possa se certificar de que não está colocando a pessoa em risco. Uma forma de fazer isso é através da realização de testes de DNA, como o Endo-DNA by The Quantic HUB, que é capaz de indicar a presença de marcadores genéticos que impeçam o uso seguro do THC.
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