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Diferenças canábis

As diferenças entre fumar maconha e utilizar canábis medicinal

UMA COISA É UMA COISA E OUTRA COISA É OUTRA COISA

Fumar maconha é uma coisa, utilizar a canábis medicinal para fins terapêuticos é outra totalmente diferente.

E é importante que todas e todos saibam disso.

No Brasil, por exemplo, o uso recreativo da planta ainda é totalmente proibido, assim como seu plantio e cultivo, sendo permito somente a utilização de certas formulações utilizadas para tratamentos terapêuticos, a canábis medicinal.

Apesar de se tratar da mesma planta, existem diversas diferenças fundamentias entre a utilização da canábis (ou maconha) para fins recreativos e sua utilização para fins medicinais.

A começar pela procedência.

 

 

A QUESTÃO DA PROCEDÊNCIA

Ao utilizar a canábis medicinal para tratamentos terapêuticos, o paciente pode saber exatamente de onde o produto vem, o que ele contém e a quais padrões de qualidade foi submetida sua produção. As fórmulas, antes de chegarem ao paciente\consumidor, passam por rigorosos testes e precisam ser aprovadas por órgãos de controle, como a Anvisa, no caso do Brasil.

Já ao usar a maconha (principalmente a prensada) para fins recreativos (seja para fumar ou consumir de outras formas) é praticamente impossível saber a procedência, o que faz com que a pessoa não saiba de fato o que ela está ingerindo, uma vez que ela pode (e costuma) vir repleta de impurezas, o que acaba se transformando em um risco real para a saúde física e psicológica de quem consome a substância, sobretudo quando o uso é frequente e prolongado.

 “FUMEI E TIVE CRISE DE ANSIEDADE”

Não são raros os relatos de pessoas que usam a maconha para fins recreativos e acabam enfrentando episódios de ansiedade, o que não significa que a canábis cause ansiedade.

Isso significa, na verdade, que a pessoa pode ter uma alta sensibilidade ao THC (princípio psicoativo da canábis) ou que aquela planta que ela está ingerindo, por um motivo ou por outro, contém altas doses da substância, o que de fato pode desencadear as crises. Pode significar, ainda, que a maconha que ela está consumindo possa estar contaminada com outras substâncias muito mais nocivas do que o próprio THC. Por isso a questão da procedência, principalmente no mercado ilegal como o que ocorre no Brasil, se torna tão importante.

EFEITO ENTOURAGE

Quando falamos da canábis medicinal utilizada para fins terapêuticos, estamos nos referindo a fórmulas fitocomplexas que contam altas doses de CBD, que além das propriedades terapêuticas, atua como um modulador que suaviza os efeitos do THC (o famoso efeito entourage) impedindo que a pessoa enfrente episódios de ansiedade. 

Para explicar de forma resumida, o efeito entourage o ocorre quando canabinoides, terpenos e flavonoides atuam modulando e regulando os efeitos uns dos outros, o que faz com que o corpo receba de forma mais equilibrada as propriedades que a planta tem a oferecer. Ou seja, em casos em que o THC aparece em doses maiores e mais potentes, cabe às demais substâncias da planta amenizar seus efeitos, o que inclui possíveis gatilhos para crises de ansiedade.

QUANTIDADES REGULADAS

Outro ponto importante é que, além da presença predominante do CBD, as fórmulas fitocomplexas de canábis medicinal têm quantidades controladas de THC (no Brasil, geralmente, não superiores a 0,2%) o que também impede a ocorrência das crises de ansiedade.

TUDO COM PRESCIÇÃO MÉDICA

Além do mais, diferente do que acontece com o uso recreativo da planta, os tratamentos à base de canábis medicinal contam com prescrição médica.

O que significa que, caso a pessoa tenha alta sensibilidade ao THC ou mesmo alguma predisposição a experimentar crises de ansiedade, isso poderá ser identificado previamente pelo profissional de saúde que, a partir dessas informações, poderá modular o tratamento de forma que o paciente fique seguro.

O QUE NÃO FAZ DO THC UM VILÃO

Nada do que foi dito aqui, entretanto, faz do THC um vilão, já que a substância, apesar dos conhecidos efeitos psicoativos, também apresenta propriedades terapêuticas, como no tratamento complementar das dores neuropáticas em casos de esclerose múltipla, por exemplo.

A questão, mais uma vez e como sempre, é de ajustar o tratamento a cada paciente para que ele experimente apenas os benefícios da planta sem nenhum risco a sua saúde física e\ou mental.

 

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23 de Março de 2023

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