Para levar uma vida equilibrada e saudável, informação é fundamental. Conhecer o próprio corpo e entender como funcionam os tratamentos a que somos submetidos, quando necessário, pode contribuir decisivamente para a manutenção da saúde física e também emocional.
É isso justamente o que propõe a medicina integrativa ao retirar o paciente de uma posição passiva e integrá-lo ao tratamento como agente tomador de decisões. A importância do profissional de saúde, nesse caso, não é ignorada, pelo contrário, o que acontece na verdade é uma colaboração franca e salutar na escolha das melhores terapias para cada caso, o que inclui os tratamentos à base de Cannabis medicinal.
Outro fator importante e que chama a atenção no que diz respeito à medicina integrativa é justamente a integração não apenas entre médico e paciente, mas também no que diz respeito às próprias terapias adotadas.
O uso da Cannabis medicinal, aqui, pode trabalhar em conjunto com outras técnicas, como aromaterapia, fitoterapia, yoga, florais etc. A ideia é construir um tratamento completo, que leve em consideração o que o organismo do paciente precisa, seu perfil e o que cada uma dessas terapias pode oferecer àquele caso específico.
Na produção das fórmulas à base de Cannabis medicinal é comum, além dos canabinodes, como CBD e THC, terpenos e flavonoides, que óleos de outras plantas sejam incluídos, como lavanda, limão, gengibre e muitas outras. Além disso, médicos prescritores, ao indicarem o uso da Cannabis, também podem sugerir o uso de outras terapias complementares, o que se encaixa no conceito de medicina integrativa.
Não é só como terapia principal que a Cannabis medicinal se destaca, mas também como um coadjuvante valioso em tratamentos diversos, sobretudo naqueles em que a terapia principal gera efeitos colaterais altamente incômodos, como nos tratamentos contra o câncer, por exemplo, em que a Cannabis aplaca diversos dos efeitos mais danosos ao organismo, como enjoos, perda de peso e distúrbios do sono.
Quanto aos dois principais, ou pelo menos mais conhecidos, canabinoides presentes na planta, o CBD e o THC, os benefícios que se destacam são:
Canabidiol (CBD) – O CBD é reconhecido por sua capacidade em regular a homeostase (equilíbrio das funções do organismo), atuando em sintomas como falta de apetite, dor, inflamação, distúrbios do sono, aumento do estresse, variações de humor e memória.
Tetrahidrocanabinol (THC) – Já o THC, famoso por seus princípios psicoativos, atua com sucesso em tratamentos que causam náuseas e vômitos, como os induzidos pela quimioterapia, por exemplo.
Quem mais se beneficia com isso são justamente os pacientes que mais precisam: aqueles que sofrem de doenças graves ou sem cura e, por consequência, dos efeitos adversos de tratamentos necessários, mas ainda assim bastante agressivos.
Alguns exemplos práticos de como a Cannabis medicinal atua em tratamentos de medicina integrativa são:
Uma vida saudável não significa, necessariamente, a ausência total de doenças. Muitas vezes, sobretudo em doenças autoimunes incuráveis, o foco do tratamento precisa ser a qualidade de vida do paciente.
Viver sem dores, podendo desfrutar de boas noites de sono, com apetite e humor regulados muda a vida das pessoas. Da mesma forma, quando o paciente tem conhecimento e autonomia nos cuidados com a própria saúde, ele pode identificar precocemente diversas variações que, com o auxílio de tratamentos menos intrusivos e mais naturais, podem ser facilmente contornadas.
É justamente aí que a medicina integrativa, juntamente com os benefícios da Cannabis, pode contribuir decisivamente na manutenção de uma vida mais saudável, equilibrada e feliz.
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