Álcool pode viciar, tabaco pode viciar, jogos podem viciar, opioides podem viciar, MAS O CBD NÃO!
Tanto é que ele já é estudado inclusive para o tratamento de dependentes químicos que podem encontrar na substância um caminho de volta para uma vida plena, saudável e livre de vícios.
A confusão a respeito da possibilidade de o canabidiol (CBD) causar dependência está diretamente ligada à confusão que se faz entre CBD e THC, cannabis medicinal e cannabis recreativa e também entre cannabis no geral e drogas (mas essa já é outra história). O fato é que quando falamos em cannabis medicinal, estamos nos referindo a tratamentos terapêuticos que utilizam a planta – mais especificamente partes dela – por conta de suas inúmeras possibilidades como anti-inflamatório, analgésico, ansiolítico, sedativo e por aí vai, o que não tem absolutamente nada a ver com “ficar chapado”, que é uma característica exclusiva do THC e seus efeitos psicoativos, o que, aliás, não acontece nem mesmo em fórmulas que contam com essa substância, visto que quando isso acontece a dosagem é tão pequena que inibe qualquer possiblidade de causar os mesmos efeitos da planta quando fumada.
Ou seja, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, como diriam nossas avós.
Para início de conversa, precisamos definir o que é dependência. Reconhecida como uma doença pela OMS – Organização Mundial da Saúde – a dependência química pode ser caracterizada como um impulso que leva uma pessoa a consumir determinada substância de forma contínua ou periódica para obter prazer.
Quando consumimos uma substância, como o álcool ou a nicotina, por exemplo, nosso cérebro libera um neuroquímico chamado dopamina, que é o responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
E até aí, tudo bem, já que a dopamina pode ser liberada com a prática de exercícios físicos ou outras atividades agradáveis e inofensivas.
O que acontece em casos de dependência é que, devido a fatores químicos, psicológicos e ambientais, por vezes, essa descarga de dopamina pode ser tão intensa que, ao invés de simplesmente desfrutar da sensação de prazer, o indivíduo perde o controle sobre o uso da substância, fazendo com que ele procure por essa sensação repetida e incontrolavelmente.
Já que, como vimos, o mecanismo de dependência depende de uma espécie de sobrecarga – de dopamina, no caso – quando falamos de CBD isso não acontece, uma vez que a substância não se liga diretamente aos receptores que liberam a dopamina e nem afetam o centro de prazer.
O que faz com que seja de fato impossível se viciar em CBD.
Explicando melhor: os efeitos sentidos quando a pessoa consome CBD são exclusivamente terapêuticos, o que quer dizer que a pessoa não fica “chapada”, nem eufórica, nem experimenta alucinações visuais ou sensoriais de qualquer tipo, o que faz com que ela não tenha o impulso de usar descontroladamente a substância.
A própria OMS – Organização Mundial da Saúde – já afirmou que o CBD “não exibe efeitos indicativos de qualquer potencial de abuso ou dependência” e que “não há qualquer evidência de uso recreativo”.
Essas afirmações, é bom que se diga, são amparadas por estudos sérios e comprovados.
Jamais, entre os milhares de estudos focados no uso do CBD e de seus efeitos se identificou algum caso ou possibilidade de a substância causar dependência, nem mesmo por conta do hábito, uma vez que o CBD não é fumado, como a cannabis recreativa, mas sim consumido através de óleos, pomadas, cápsulas e tinturas.
O CBD não causa dependência tanto que, pelo contrário, já vem sendo estudado para uso no tratamento de dependências, como a de álcool, com resultados positivos e bastante animadores.
Por conta de seus efeitos ansiolíticos, o CBD é capaz de diminuir a vontade de pessoas dependentes em consumir outras substâncias, o que faz com que, aliado a outras técnicas terapêuticas, ele funcione como um tratamento auxiliar no combate a diversos tipos de dependência química.
Ou seja, além de não viciar, o CBD ainda pode ser utilizado em tratamentos contra dependências, servindo como um caminho para que as pessoas que sofrem com essa doença possam retomar suas vidas de forma autônoma e saudável
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