O solo é a base da vida, de toda vida. Um sistema dinâmico e complexo que precisa estar em equilíbrio para ter um bom funcionamento e garantir que as boas sementes germinem. A combinação de minerais, matéria orgânica, ar, água, micro e macro organismos, é que faz do solo capaz de armazenar todos os nutrientes necessários para alimentar e desenvolver as plantas, além de garantir a filtragem da água no lençol freático e permitir a manutenção da vida na Terra.
A atividade agrícola é uma prática milenar, porém as suas técnicas ancestrais vêm se perdendo ao logo do tempo. Na busca cega por mais produtividade e lucro, sobretudo lucro, a produção em larga escala e as monoculturas dominaram o mundo. Fertilizantes, fungicidas e outros produtos químicos se espalharam pela terra, degradando o solo, nascentes e rios de forma inevitável. Além disso, doenças autoimunes e crônicas aumentaram drasticamente devido ao consumo de alimentos que foram cultivados em solos altamente modificados por esses químicos.
O uso dos agrotóxicos está muito difundido dentro de sistemas de produção agrícola, principalmente aqueles que praticam o cultivo de monoculturas como: milho, soja, cana-de-açúcar, trigo, tabaco, feijão e outros. Essas plantações ficam muito expostas e suscetíveis ao ataque de pragas, fungos e outros microrganismos que, eventualmente, prejudicam a plantação e sua produtividade.
No Brasil, em específico, o uso de agrotóxicos se justifica em função do clima do país. De acordo com Marcelo Morandi, diretor-presidente da Embrapa Meio Ambiente:
“É preciso lembrar que produzimos em um clima tropical, onde nosso inverno não é rigoroso o suficiente para interromper os ciclos de pragas e patógenos, como acontece nos países de clima temperado”.
O grande desafio, portanto, está em controlar e reduzir a quantidade do uso destes químicos. Atualmente o Brasil utiliza aproximadamente 500 mil toneladas de agrotóxicos por ano, ocupando o 13º lugar entre os países que mais gastam com agrotóxicos por quilo de alimento produzido.
O uso de pesticidas e defensivos foi uma grande revolução para a produção agrícola em larga escala, mas eles não são os únicos capazes de defender as plantações de pragas, fungos e outras doenças. Hoje é possível pensar em produzir de forma sustentável, em grande escala e de maneira que seja economicamente viável para os agricultores, o que se dá através do cultivo dentro de sistemas que têm como princípio o solo vivo. Um desses sistemas é o agroecológico, que consiste em utilizar princípios ecológicos básicos para o tratamento de sistemas produtivos (plantações), preservando os recursos naturais e mantendo o solo nutrido e preservado.
Ana Maria Primavesi, engenheira agrônoma e pioneira em agroecologia no Brasil, foi uma das primeiras intelectuais a trazer o conceito de solo como organismo vivo para dentro da agricultura. De acordo com ela, o solo precisa estar em equilíbrio para afastar pragas e possíveis doenças das plantas. A base de todo o seu pensamento era “Solo sadio, planta sadia e homem sadio”.
Assim como a Ana, nós acreditamos que a manutenção da vida começa pela terra. É o solo capaz de nutrir e conservar a vida através do cultivo de plantas medicinais, alimentos e água pura o primeiro que precisa ser preservado e corretamente nutrido.
Se a manutenção da vida começa pelo solo, é nossa responsabilidade mantê-lo vivo e vibrante. A prática de cultivo regenerativo com base no solo vivo, consiste na arte de cultivar um solo que seja rico em micro e macro nutrientes capazes de alcançar um alto nível de pureza e energia para garantir o crescimento e desenvolvimento das plantas sem necessidade do uso de fertilizantes, fungicidas e/ou outros aditivos químicos.
Quando uma planta se desenvolve em solo vivo, ela cresce forte, saudável e resistente a doenças e pragas. Ela se alimenta de todos os nutrientes disponíveis no solo e alcança seu máximo potencial enquanto vegetal. Ou seja, torna-se uma planta viva e vibrante, pois está refletindo o que há no solo que a alimenta.
Ao consumir uma planta medicinal cultivada nesse tipo de sistema, toda pureza e potencial nutritivo e energético são transferidos para o corpo, permitindo que o organismo se beneficie de todo potencial curativo presente na planta.
A popularização e comercialização da Cannabis medicinal em lugares como Estudos Unidos e Europa fez com que grandes empresas passassem a tratar a planta como mais uma commodity. O que projeta um cenário preocupante, já que sabemos que, normalmente, esse tipo de cultivo se dá através da monocultura, onde sementes geneticamente modificadas e enxurradas de agrotóxicos inundam as plantações.
Ao pensarmos no uso medicinal da Cannabis, devemos buscar extrair da forma mais limpa e pura as suas propriedades. Mas como fazer isso quando ao não respeitar os ciclos e necessidades naturais da planta, a cultivamos da mesma forma que cultivamos milho e soja, por exemplo? Você certamente já deve saber a resposta: não é possível. Não neste sistema que não só produz matéria-prima de baixa qualidade, como polui e degrada o solo.
Nosso CEO/Fundador, André Streiner, explica:
“Tudo começa com a arte de preparar o solo vivo, onde nossas sementes de alta qualidade serão semeadas. Uma vez pronto, o solo terá todos os macro e micronutrientes disponíveis para alimentar e desenvolver a planta”.
O processo de nutrição do solo vivo, uma técnica ancestral utilizada por centenas de povos que habitaram a Terra, acontece através de uma preparação fermentada à base de plantas. Ao longo do tempo descobriu-se que além de conservar alimentos e produzir bebidas alcoólicas como vinho, por exemplo, o resultado do processo de fermentação é riquíssimo em nutrientes e microrganismos necessários para a manutenção da nossa saúde.
Outro fator extremamente importante para manter o solo vivo é a qualidade da água. Águas que recebem tratamentos à base de cloro e outros produtos químicos, além de matar microrganismos necessários para o desenvolvimento da planta, deixam ela mais fraca e suscetível a doenças e pragas. Por isso a utilização de águas especiais com frequências de alta ressonância alcançadas através de tecnologia quântica torna-se parte importante do processo, que no caso da Cannabis medicinal, se torna completo após um método de secagem feito de forma natural e da extração realizada sem solventes. O uso da técnica supercritical CO2, permite alcançar a mais alta pureza e qualidade no processo de extração, garantindo que todas as propriedades cultivadas no solo vivo e absorvidas pela planta sejam mantidas.
Base da vida, é na manutenção de um solo vivo, saudável e vibrante que deve começar toda busca que vise extrair da Cannabis, essa planta milenar, o máximo do seu potencial terapêutico, abrindo novas possiblidades de uso e expandindo ainda mais nosso conhecimento sobre essa medicina ancestral e os seus benefícios para a saúde.
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