A pesquisa será conduzida pela médica-veterinária Vanessa Seabra junto ao Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária Convencional e Integrativa (PPGMVCI) da UFSC.

Podem participar do estudo felinos de 1 a 8 anos, de ambos os sexos, saudáveis e sem histórico de doenças crônicas, residentes na cidade de Curitibanos (SC).

Os interessados devem se inscrever através do formulário disponível neste link. Os tutores cadastrados serão entrevistados e os selecionados serão informados sobre toda a metodologia e desenvolvimento da pesquisa.

Benefícios da cannabis para pets

A cannabis mostrou-se promissora no tratamento da dor crônica em cães, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Paranaense (Unipar).

O estudo buscou identificar as características da utilização medicinal da maconha no tratamento da dor crônica em cães, utilizando um de seus compostos ativos, o canabidiol (CBD). Para isso, uma revisão bibliográfica foi realizada, incluindo estudos experimentais e relatos de caso encontrados em bases de dados eletrônicos.

Apesar da disponibilidade limitada de estudos específicos sobre o uso de CBD em animais, os resultados da revisão sugerem que esse canabinoide pode ser eficaz no controle da dor em cães.

Um estudo separado conduzido por pesquisadores do Waltham Petcare Science Institute, no Reino Unido, revelou que a administração de canabidiol pode ser eficaz no alívio do estresse em cães. Os resultados foram publicados na revista Frontiers in Veterinary Science.

Os cães tratados com o canabinoide foram classificados como significativamente menos “tristes”, tiveram níveis de cortisol significativamente mais baixos, exibiram menos lamúrias e estavam em um estado emocional mais relaxado do que os cães que receberam placebo em eventos de separação ou viagem de carro.

Um outro estudo, realizado por cientistas da Universidade Estadual do Kansas, nos EUA, observou uma redução dos níveis de estresse em bovinos alimentados com cânhamo. Os animais que receberam alimentação à base da planta passaram mais tempo deitados — o que pode ajudá-los a ruminar e produzir saliva — e apresentaram níveis mais baixos de biomarcadores inflamatórios e hormônios do estresse.